Conheça as Boas Práticas na Construção de Dashboards para BI

Conheça as Boas Práticas na Construção de Dashboards para BI

Caros colegas e amigos.

No decorrer dos últimos meses, nossa área (a qual surgiu em maio/2018) teve como missão gerar a base de visões gerenciais sobre os diversos produtos e temas a fim de suportar os processos de tomada de decisão por nossos gestores. Foi um período transformador para minha vida e de meus colegas. Aprendemos praticamente do zero a utilizar o #PowerBI e trabalhar com um banco de dados nada simples.

De lá pra cá, nossas habilidades evoluíram consideravelmente (ao menos estamos melhores do que quando começamos), até o ponto em que observamos ser interessante aprimorar ainda mais nossos dashboards. E não falo em apenas utilizar complexas funcionalidades do Power BI, mas beber de fontes mais profundas o conhecimento necessário para elaborar visões de alta performance.

Recentemente, nossa equipe foi contemplada com um excelente treinamento. Uma das coisas mais interessante neste treinamento foi o desafio lançado para os participantes. Recebemos a missão de melhorar/construir algum dashboard. Foi aí que resolvi ir atrás de como melhorar meu dashboard e cheguei em algumas aplicações que fizeram muito sentido para mim.

Como conhecimento só é válido quando compartilhado, deixo com vocês este pequeno guia de boas práticas na construção de dashboars para BI que adaptei para meu dia a dia e que venho utilizando desde então:

  1. Elementos gráficos adequados:
  • Nunca utilizar gráficos de rosca para comparar mais de 3 segmentos (utilizar gráfico de barras);
  • Dar ênfase na utilização de gráficos de barras e tabelas quando a informação deve ser analisada com maior precisão;
  • Não utilizar gráficos que não evidenciam claramente a informação que se pretende exibir;
  1. Sem excessos de elementos decorativos;
  2. Apresentar entre 7 e 9 elementos gráficos por dashboard;
  3. Avaliar se a informação apresentada está no contexto correto do dashboard;
  4. Tabelas e matrizes com no máximo 20 linhas;
  5. Evitar excesso de elementos não relacionados a dados (logotipo, título, textos, etc);
  6. Preferencialmente o dashboard não deve transcender a dimensão de uma tela;
  7. Um único assunto por dashboard;
  8. Destacar as informações mais relevantes nas áreas de ênfase;
  1. Proporção de 1/6 entre os eixos dos elementos gráficos;
  2. Referências de comparação – indicar se a informação é positiva ou negativa (ex: vendas no período foram boas ou ruins); e
  3. Optar por cores suaves (evitar cores berrantes) e atribuir as cores de acordo com a intenção do que se pretende apontar (ex: vermelho para quando a informação for ruim e verde quando for boa).

Por fim, trazer informações claras e concisas contribuem significativamente para compreensão de dados, facilitando ainda os insights dos gestores. Outra prática que pode ser acrescentada ao guia acima é a validação das visões junto à área que fará de fato a análise do dashboard para especificar quais são de fato as informações essenciais.

E para quem deseja se aprofundar, segue abaixo o nome de um artigo clássico sobre o tema e que é facilmente encontrado na internet:

Graphical Perception: Theory, Experimentation, and Application to the Development of Graphical Methods

William S. Cleveland; Robert McGill

Artigo adaptado de “Boas Práticas na Construção de Dashboards para BI”

Fonte: Linkedin

Autor: Economista Namir Rodrigues Bernardo

 



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